Quando eu não sei fico parada. Isso me agonia, tenho fobia do tempo que passa. Fico neurótica por não estar fazendo algo que considero importante, mas na verdade, o que é importante?
Não tenho medo de morrer, mas tenho muito medo de envelhecer. É quando começam os arrependimentos mais fortes.
Tenho medo de me ver velha, e com uma vida desinteressante. Viver sem nunca realmente conseguir me conectar com nada. Queria conhecer a verdade, a verdade sobre o que importa. Mas não queremos todos? Alguns nem tanto...
Tenho dificuldade de lidar com as coisas simples. As complicadas parecem estar sempre me perturbando, mas não deveriam elas também serem simples?
Tenho dificuldade de lidar com as coisas simples. As complicadas parecem estar sempre me perturbando, mas não deveriam elas também serem simples?
"Miss Abbot, don't worry over me. Some people are born not to do things. (...) I seem fated to pass through the world without collinding with it or moving it - and I'm sure I can't tell whether the fate's good or evil." (Where Angels Fear to Tread, E. M. Forster)
Conforme fui lendo esse texto, tive vontade de gritar: exatamente! a cada linha. Acho que é normal esse medo, pelo menos eu me identifico bastante com ele. Todos nós temos inseguranças, incertezas... Estamos sempre em construção, podemos mudar sutilmente de período em período, mas nunca vamos deixar de ser quem somos, de gostar do que gostamos. O que é tão importante hoje pode não ser mais amanhã, mas podemos nos lembrar com carinho de cada louca fase das nossas vidas.
ResponderExcluirSeguindo!
Abraços!
http://vivereler.blogspot.com/